terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quero um amor !



Não quero mais um grande amor.
Nada de sentimentos avassaladores que me arranque o chão, e me faça repousar nas nuvens.
Não quero ter meu fôlego roubado, e meus ouvidos tapados, nada que me tire à razão.
A culpa dos meus desamores não será mais depositada em minhas emoções iludidas.
Sendo eu a culpada por me permitir ser devorada, sem oferecer resistência, dentro de mim uma urgência que me faz acatar aos apelos mais tentadores, e ofereço meu sabor sem me permitir apreciar uma noite de amor, meu prazer esta em apenas servir, gostava de ser devorado, como prato do dia.
Adorava ser consumida e tomada em qualquer lugar, de sentir meu corpo esquadrinhado, de ter a calcinha puxada brutalmente, minha vagina tocada com desespero.
Palavras vulgares me deixavam embriagada, minha pele arrepiava por qualquer sussurro.
Quanto mais forte as estocadas mais as queriam, me lambuzava com seu gozo que deixa escorrer em meu rosto.
Não quero mais um grande amor, que use palavras vazias, frases feita não ira mais me enganar, mesmo que eu almeje ouvi-las.
Descobri que quero calma para amar, que não vou ser mais a única opção.
Quero um amor que chegue calmo, porque será recebido com delicadeza, encontrará a mesa posta, e que calmamente deseje degustá-la. Venha bem devagar, quero que toque minha pele e me faça arrepiar, que sinta anseio para tocar meus cabelos, e nos meus olhos contemple meus desejos mais escusos.
Que beije meus lábios, afague os meus seios, e percorra suas mãos ávidas entre minhas coxas e manuseie meu sexo, enquanto faço confissões ousadas em seus ouvidos.
Quero retirar a lingerie delicadamente para você, em movimentos provocantes, acompanhado de um olhar malicioso.
Meu desejo exala, e me coloco apostos para recebê-lo, e cada centímetro seu será devidamente saboreado.
Quero calma, quero memorizar suas expressões enquanto estiver dentro de mim, desejo ser banhada pelo seu suor, quero que sinta meu corpo estremecer quando te melar com meu prazer.
Quero ter meu coração arrebatado, e não o meu corpo como um banquete a se devorado, mas como uma mesa deliciosamente posta para se degustada.
Encontre-me, mas venha sem presa porque te vou apreciar.